A arnica é uma planta herbácea perene nativa das regiões montanhosas da Europa.
As preparações farmacêuticas das flores de arnica são indicadas para o uso externo no tratamento de condições pós-traumáticas e pós-operatórias, como hematomas, torções, escoriações, contusões, edema associados à fratura e dores reumáticas da musculatura e da articulação.
Além dessas indicações, a arnica é indicada para alergia à picada de insetos, furunculose, flebite superficial e processos inflamatórios da orofaringe.
A droga vegetal contém 0,2-0,3% de óleo volátil, incluindo o sesquiterpeno helenalina e outras lactonas sesquiterpênicas como princípios ativos.
As flavonas também são encontradas nas flores de arnica em 0,4-0,6%.
A arnica tradicionalmente é utilizada na forma de tinturas e pomadas para aplicação externa.
As tinturas para compressas devem ser diluídas de 3:1 a 10:1 e as pomadas devem conter no máximo 15% de óleo de arnica.
Diversos estudos indicam as propriedades farmacológicas das preparações da arnica como antimicrobiana, anti-inflamatória, estimulante respiratória, estimulante uterino.
O efeito anti-inflamatório significativo terapeuticamente se deve a presença do sesquiterpeno helenalina, cuja ação inclui efeito antiedematogênico.
O tratamento tópico com preparações de arnica pode resultar em dermatite de contato em indivíduos sensibilizados pela helenalina.
O potencial alergênico depende da concentração deste ativo nas preparações farmacêuticas.
Os efeitos colaterais incluem dermatoses edematosas e eczema por uso prolongado. Recomenda-se que as preparações de arnica não sejam utilizadas internamente já que pode levar a um quadro de intoxicação, a ingestão de 70 g de tintura de arnica é fatal.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
https://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/40773/arnica-plantas-utilizadas-na-dor-e-na-inflamacao#ixzz3Bzcdk6w2